sexta-feira, 28 de abril de 2017

Combate a Hipertensão é lembrado na rede municipal de Saúde

Massoterapia: valorização e integralidade ao paciente do SUS
na rede básica de Marília
Na USF Vila Hípica (zona sul) esta sexta-feira (28) foi dia de atividades diferenciadas à população

A prevenção à HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica) é fundamental para evitar agravos à saúde, internações, limitações e perdas de vidas. O alerta é da secretária municipal de Saúde de Marília, Kátia Ferraz Santana, em alusão à semana nacional de combate à hipertensão. Esse mal, muitas vezes silencioso, mata 300 mil brasileiros por ano. São quase 820 mortes por dia, 30 por hora ou uma a cada 2 minutos. Os números são da Sociedade Brasileira de Hipertensão.

Para marcar a data, nesta sexta-feira (28), uma série de ações foi realizada na USF (unidade da Estratégia Saúde da Família) Vila Hípica, na zona sul da cidade. A abertura aconteceu às 9h, com caminhada nas ruas do bairro. Mesmo com a intensificação, todo o atendimento de rotina foi mantido à população. 
Dia começou com caminhada pelas
ruas do bairro

A programação especial se estendeu até às 15h,  em uma agenda que contou com o empenho da equipe da unidade de saúde, o Nasf (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), UPP-Famema (Unidade Prática Profissional) e residentes da Saúde Mental.

O objetivo, explica a enfermeira da unidade, Josiane de Almeida Reis, é a conscientização sobre o consumo de sódio e o controle da hipertensão arterial sistêmica. A população recebeu orientações e acompanhou exposição de alimentos industrializados, com alto teor de sódio. 

Também foram transmitidas informações sobre preparo e degustação do sal de ervas. “Aferimos pressão arterial e verificação de IMC (peso e altura), orientações sobre saúde bucal, vacinação contra Influenza aos grupos prioritários, atividades físicas, teste rápido de IST/HIV e ainda massoterapia, entre outras atividades”, relatou a Josiane.

GRAVE PROBLEMA

A HAS é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo. É um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. 

Atividades práticas na USF Vila Hípica marcam a semana de
prevenção; Demonstrações sobre produtos industrializados
O desenvolvimento de ações e estratégias para a implementação de medidas preventivas e de promoção à saúde, controle da hipertensão arterial e suas complicações são diretrizes previstas na Estratégia de Saúde da Família que objetivam uma melhor qualidade de vida da população. 

A ingestão de alimentos industrializados faz com que nossa ingestão de sódio seja muito mais alta do que deveria ser. O controle das quantidades ingeridas deste micronutriente é dificultado pelo sódio “escondido”, encontrado em refrigerantes, sucos biscoitos e tantos outros produtos que estão ganhando espaço, cada vez maior nas refeições.

Café da manhã: orientações sobre alimentação saudável
O consumo excessivo de sódio é um dos fatores que podem desencadear algumas doenças; como a hipertensão, sendo importante um consumo consciente para que exista a educação da população e, consequentemente, a consolidação de hábitos alimentares saudáveis, inclusive entre as crianças.

Texto: Carlos Rodrigues
Fotos: Júlio César de Carlis / Divulgação


Ônibus da Saúde participou da ação; testes rápidos para HIV foram realizados

Vacinação contra Influenza imuniza 16,8 mil; unidades de saúde estão abastecidas e aguardam população

Já foram imunizados 29,83% dos idosos de Marília; no total
dos grupos prioritários, cobertura vacinal chegou a 28,8%

Ações da saúde municipal levam fonoaudiólogas a escolas

Fonoaudióloga com crianças da Emei Sítio do Pica Pau Amarelo,
na zona oeste da cidade

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Secretária de Saúde ouve usuários e equipe durante visita a unidade do município

Secretária atende usuários e ouve sugestões para melhorias dos
serviços; fluxos estão sendo revistos
Kátia Ferraz Santana, titular da pasta, esteve em unidade antes das 07h e conversou com pacientes; secretária também dialogou com funcionários

Com 12 UBSs (Unidade Básicas de Saúde) e 37 equipes do programa Estratégia Saúde da Família instaladas, Marília tem uma ampla rede de atenção básica com oferta de inúmeros serviços à população. Kátia Ferraz Santana, titular da pasta, disse nesta quarta-feira (26), que as consultas e procedimentos podem ser agendados com antecedência, para que as filas sejam exceção e não regra na forma de acolhimento.

No início da manhã desta quarta-feira (26), a secretária visitou a UBS Alto Cafezal, onde conversou com usuários e com a equipe de servidores. Kátia chegou antes da abertura do portão e ouviu pacientes que já estavam à espera do início do expediente.

“Estamos, desde janeiro, trabalhando em conjunto com as equipes da rede básica com o objetivo de rever processos e fluxos de trabalho. Grande parte dos problemas que temos hoje podem ser resolvidos com diálogo. Outros demandam investimentos que já começaram a ser feitos e que pretendemos continuar”, disse Kátia. 

A secretária já esteve em várias unidades, como o Nova Marília, São Miguel, Vila Barros e Cascata. Nos encontros com servidores e pacientes, são tratados temas que impactam em toda a secretaria e também questões pontuais, com algumas soluções prontamente encaminhadas.

Kátia destacou que “não é normal e nem aceitável extensas filas” em frente às unidades de saúde do município. Conforme a secretária, o problema pode ser minimizado com algumas ações como o reforço na informação aos usuários, sobre a possibilidade de agendamento com antecedência das consultas, exames e demais procedimentos.

UBS ALTO CAFEZAL

Localizada em um dos bairros mais antigos da cidade, com base populacional de mais de 12 mil pessoas, a unidade faz até 350 atendimentos por dia, incluindo todos os procedimentos. Devido aos diversos serviços ofertados, é comum a concentração de pessoas antes das 07h.

A enfermeira Helen Kendely Voltolini, gerente interina da UBS, explica que a população tem preferência pelo atendimento nas primeiras horas do dia e nem todos utilizam o agendamento, disponível na recepção da unidade durante todo o expediente. 
Equipe dialoga com a secretária; servidores são ouvidos e participam
da superação dos desafios

Na UBS Alto Cafezal, a população conta com dois clínicos gerais, um pediatra, um ginecologista, um mastologista (especialista em mamas), dois dentistas, equipe de enfermagem e uma psicóloga, além do suporte de outros profissionais de saúde que fazem atendimentos agendados na unidade.

Kátia afirma que entre as medidas que serão adotadas para redução das filas está o reforço na divulgação do agendamento, ampliação de recursos humanos (de acordo com deliberação junto à Prefeitura e observância à Lei de Responsabilidade fiscal) e ampliação das parcerias com as universidades para atrair residentes de Medicina.

Texto: Carlos Rodrigues
Fotos: Júlio César de Carlis

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Marília reduz casos de dengue; ações previnem zika, chikungunya e febre amarela

Prefeito Daniel Alonso, durante o lançamento da campanha
Marília em Movimento Contra o Aedes
Em 2017, primeiro trimestre terminou com dez casos de dengue; no ano passado foram 147 e em 2015 já havia epidemia com 8.986 nos primeiros 90 dias do ano

Balanço realizado com base nos dados do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, apurados no primeiro trimestre deste ano, indica que os casos confirmados de dengue em Marília recuaram mais de 90% em 2017, na comparação com 2016. Ações da Secretaria Municipal da Saúde, com o apoio de outros setores da administração municipal, estão entre as causas da redução.

Na comparação com 2015, quando a cidade registrou a grande epidemia, a queda é ainda mais drástica. Naquele ano foram confirmados em Marília 26.647 casos da doença, sendo 8.986 no primeiro trimestre.
Agentes de saúde em campo; trabalho estratégico
e operacional feitos com dedicação

Alessandra Arrigoni Mosquini, supervisora da Vigilância Epidemiológica, lembra que os estudos relacionados mostram que a cada três ou quatro anos, a curva epidemiológica muda. “Há uma variação e podemos ver isso também em Marília, com ciclos de transmissão diferenciados”, esclarece.

Ela alerta ainda que não é esperado que Marília “deixe de ter dengue”, uma vez que basta um caso para que o risco de circulação do vírus seja efetivo. O que potencializa a transmissão, porém, são as condições favoráveis ou não para o nascimento e reprodução do mosquito Aedes Aegypti.

“Esperamos uma curva baixa porque estamos trabalhando muito na prevenção. Informação e conscientização são fundamentais. Houve na cidade maior envolvimento, depois que tivemos aquela grande epidemia. Hoje o assunto está mais perto da comunidade. Há um cuidado maior das pessoas e grande atenção das unidades de saúde na prevenção”, disse.
Kátia Ferraz Santana: medidas efetivas contra o Aedes

A supervisora destaca que as parcerias avançaram, recentemente. “O Estado é um grande parceiro, a secretaria municipal de Educação faz um importante trabalho. Temos tido um diálogo muito próximo das organizações da sociedade. As ações que começaram não podem mais parar. Precisamos dessa nova cultura, para evitar que o mosquito nasça e se reproduza”, destacou.

CONTROLE

Mesmo com as adversidades, a administração municipal, sob a liderança do prefeito Daniel Alonso, não esmoreceu. A nova secretária da Saúde, Kátia Ferraz Santana, coordenou intervenções técnicas consideradas importantes, que estão resultado não apenas no controle da dengue, mas também na prevenção do Zika Vírus, Febre Chikungunya e Febre Amarela. 

“Os nossos técnicos e profissionais de campo, por meio da Vigilância Epidemiológica e do setor de zoonoses trabalham com determinação e temos conseguido o apoio da população. Um exemplo foi o sucesso da recente campanha de limpeza realizada”, disse Kátia Santana, titular da pasta.

Veterinário destaca limpeza da cidade

O veterinário Lupércio Garrido, supervisor da divisão de Zoonoses, destaca, entre outras ações, a campanha “Marília em Movimento Contra o Aedes Aegypti”, uma iniciativa articulada da administração que removeu inservíveis e possíveis criadouros da cidade no final do mês de março.

Lupércio Garrido, supervisor da divisão de zoonoses,
cita as ações de controle de endemias
“Os agentes comunitários de saúde e os agentes de controle de endemias estão trabalhando de forma intensa e temos uma parceria com o governo do estado, para que o trabalho prossiga inclusive aos sábados”, disse o supervisor.

Outro diferencial, em 2017, é a ampliação no número de imóveis vistoriados por mês. Atualmente, em média a cada dois meses o mesmo imóvel recebe nova visita dos agentes. “São cerca de 40 mil imóveis visitados mensalmente. Mantemos ainda, em atividade, a equipe de controle de imóveis de difícil acesso e os pontos estratégicos, ou seja, locais que são identificados como ‘alto risco’ pelo número de potenciais criadouros, como borracharias. Nesse caso, as visitas são quinzenais”, disse.

A divisão de zoonoses também está atenta aos imóveis especiais, ou seja, edificações com grandes áreas construídas e ampla circulação de pessoas. “Não interrompemos o trabalho preventivo, embora temos que levar em conta as condições meteorológicas. O preventivo está intenso, independente do número de casos. Assim estamos mantendo a cidade livre da dengue e mais protegida em relação às novas doenças”, disse Lupércio.

Textos: Carlos Rodrigues
Fotos: Arquivo / PMM

Saúde municipal imuniza mais de 6 mil contra gripe em três dias de campanha

Vacina será aplicada até o dia 26 de maio;
Dia ‘D’ será no próximo dia 13

Saúde municipal aguarda lote de 13 mil vacinas para segunda-feira, 24

Imunização começou na última segunda-feira
e vai até 26 de maio

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Começa a campanha de vacinação contra gripe; Marília espera imunizar mais de 70 mil

Imunização em unidade de saúde na zona norte da cidade
 Para este ano, Ministério da Saúde incluiu profissionais de educação entre os grupos que devem ser vacinados

Começou em todo o país a Campanha Nacional de Imunização contra a Influenza. A novidade deste ano é a inclusão de profissionais de Educação. Professores e demais servidores das instituições públicas e particulares, de todos os níveis de ensino, poderão se imunizar pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A expectativa da secretaria municipal de Saúde de Marília é vacinar mais de 70 mil pessoas, ou seja, 90% da população dos grupos preconizados pelo Ministério da Saúde.

Por determinação do órgão federal, a campanha contempla pessoas com mais de 60 anos, crianças entre seis meses e quatro anos, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), profissionais de saúde e pessoas que têm doenças crônicas, além dos profissionais de educação.

O período previsto de campanha é de 17 de abril a 26 de maio. Para o dia 13 de maio, está prevista a realização do “Dia D", um sábado em que as unidades de saúde recebem a população dos grupos prioritários, facilitando assim que os trabalhadores e pessoas que dispõem de pouco tempo durante a semana possam ser vacinados.

A enfermeira Renata Rodrigues Plácido dos Santos, responsável pelo Programa Municipal de Imunização, afirma que a população (em conformidade com os grupos definidos pelo Ministério da Saúde) já pode procurar uma das 12 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e as 37 equipes do programa Estratégia Saúde da Família (ESF) na cidade. 

Enfermeira Renata Rodrigues Plácido dos Santos,
responsável pelo Programa Municipal de Imunização
Ela lembra que todos são atendidos, preferencialmente, nas unidades de referência, ou seja, próximas às residências. “A contraindicação existe apenas para quem tem alergia severa a ovo, ou mesmo outro tipo de alergia grave. Em caso de dúvida, o médico deve ser consultado”, explica. 

Renata reforça que não há risco de contrair gripe, como consequência da vacina. O que pode ocorrer é a pessoa já estar com o vírus incubado e desenvolver a doença nos dias seguintes à aplicação, uma vez que a proteção efetiva só acontece, em média, após 15 dias da administração da dose.

Em Marília não foram definidos períodos específicos, para cada grupo da população. Todos que tiverem na faixa etária ou as demais condições relacionadas pelo Ministério da Saúde já podem procurar o serviço.

A vacina não será aplicada nas escolas. Os professores e demais profissionais da rede pública, privada, de todos os níveis do ensino regular (do Infantil ao Superior) também devem procurar as unidades. 

Já os profissionais de Saúde que trabalham em hospitais terão a opção de serem imunizados na própria instituição, de acordo com a disponibilidade do Sesmt (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho)

O calendário é definido pelo Ministério da Saúde e a distribuição aos municípios é feita pelos Estados. Na região de Marília, o serviço é realizado por meio do setor encarregado de imunização da DRS IX, que disponibiliza as doses aos municípios por lotes.

ALVO

Marília espera imunizar 29.992 pessoas com mais de 60 anos; 4.370 crianças entre seis meses e dois anos; 7.433 crianças entre dois e quatro anos; 2.185 gestantes; 359 puérperas; 9.840 profissionais de saúde e 18.115 pessoas que têm doenças crônicas.

Texto: Carlos Rodrigues
Fotos: Júlio César de Carlis / Imprensa PMM


Saúde de Marília apresenta rede básica e defende projeto para urgência e emergência

Prefeito Daniel, Kátia Santana e vereadores, com secretário Rogério
Abdalla, responsável pela Secretaria de Gestão e Educação,
no Ministério da Saúde

quarta-feira, 12 de abril de 2017