quinta-feira, 30 de novembro de 2017

NOVEMBRO AZUL: Saúde encerra mês da Saúde do Homem com ações em empresas, UBSs, USFs e locais públicos

Atividade física e orientações, em unidade da saúde de Marília
Abordagens aconteceram em indústrias metalúrgicas e de alimentos, penitenciária, terminal urbano e outros locais com grande concentração do público masculino

O mês da saúde do homem, lembrado nacionalmente como Novembro Azul, termina em Marília com amplo envolvimento de profissionais de saúde, iniciativa privada e população em geral. Penitenciária e empresa de alimentos na zona sul da cidade foram os mais recentes locais visitados, nesta semana, por equipes da Secretaria Municipal da Saúde. A principal orientação é sobre o câncer de próstata, porém, o momento é oportuno para abordagem mais ampla sobre os cuidados com a saúde masculina.

Atividade em empresa alimentícia da cidade
As ações coordenadas pelo município envolvem o grupo técnico da Saúde do Adulto, UBS (Unidades Básicas de Saúde) e Programa ESF (Estratégia Saúde da Família), por meio das equipes das unidades e dos profissionais do Nasf (Núcleo de Apoio ao Programa Saúde da Família).

Também fazem parte acadêmicos de várias instituições, participantes dos programas de residência multidisciplinar. As iniciativas envolvem ainda associações, lideranças da comunidade e profissionais da saúde voluntários, como o médico geriatra Valdeci Rigolin.

A enfermeira Aline de Freitas Miranda Lima, responsável pela área de Atenção à Saúde do Adulto, explica que as iniciativas são organizadas pelas próprias unidades, com liberdade para a estratégia mais eficaz em cada comunidade.

“Aumentamos, de forma considerável, a divulgação sobre a saúde do homem em geral. Para atender essa demanda, foi feita intensificação das consultas médicas visando a prevenção. Ao longo do mês, teve roda de conversa, palestra com médicos e outros profissionais, visitas, panfletagem, enfim, em cada situação uma estratégia diferente para alcançar o objetivo de promover saúde”, disse.

ATENDIMENTO EM MARÍLIA

Em uma das 12 UBSs e 37 USFSs, a população masculina pode fazer a prevenção. Basta uma consulta médica, que poderá ser seguida do exame PSA (Antígeno Prostático Específico).

Trata-se de um exame de sangue simples feito em laboratório e que serve para diagnosticar alterações na próstata como prostatite, hipertrofia benigna da próstata ou câncer de próstata, por exemplo. O médico da unidade não realiza o toque prostático.

Porém, a partir do resultado do exame sanguíneo, é feito o encaminhamento para o urologista. O atendimento é feito na Policlínica da Secretaria Municipal da Saúde, que funciona na zona oeste da cidade. O número de vagas tem suprido a demanda satisfatoriamente e a espera na agenda varia entre 30 e 60 dias.

Médico Valdir Marin atende pelo SUS na Policlínica do município, na zona oeste da cidade

Médico Valdir Marin atende na clínica do município e acredita que a busca pelo serviço poderia ser maior. “Nesse atendimento especializado, é feito o exame de toque. Ainda existem muitos preconceitos, mas o exame é muito rápido, indolor, simples e o mais importante, pode salvar vidas. Tem gente morrendo hoje por acreditar que é possível fazer a prevenção apenas com o PSA”, disse o médico.

PSA elevado, com detecção de nódulo, gera pedido imediato de biópsia. “É um exame de custo elevado, que antes era muito difícil fazer pelo SUS aqui na cidade, mas hoje, felizmente, a Secretaria Municipal da Saúde libera 20 vagas por mês, um volume suficiente para a demanda e que está nos permitindo atendimento e diagnóstico precoce”, disse.

Homens negros ou com predisposição genética (casos de câncer na família) mais susceptíveis à doença, independente da idade. Em geral, a partir dos 45 anos, qualquer homem, tem recomendação médica para o exame. A frequência das visitas ao médico varia de acordo com os resultados.

Texto: Carlos Rodrigues
Fotos: Júlio César de Carlis

Combate ao Aedes: Saúde encontra 60% dos imóveis fechados ou recusa de moradores em seis bairros

Agente de saúde, em tentativa de contato com morador para ação de prevenção ao Aedes

Mais seis suspeitas da doença foram confirmadas; bairros com novos casos registram alto número de imóveis pendentes para vistoria

Alerta da Secretaria Municipal da Saúde de Marília, em relação às ações de combate ao Aedes Aegypti, mosquito causador de doenças como dengue, zika e chikungunya. As equipes que atuam no bloqueio e busca ativa nas residências têm encontrado dificuldades para vistoriar imóveis. Nos bairros Santa Antonieta, Aniz Badra e Castelo Branco (zona norte); Castelo Branco, Parque dos Ipês e Nova Marília (zona sul) e Aeroporto (leste), a pendência atinge até 60% das residências e inviabiliza, por exemplo, a nebulização.

Os seis bairros relacionados registraram casos confirmados de dengue, nos últimos sete dias. A supervisora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde, Alessandra Arrigoni Mosquini, afirma que os resultados demonstram risco de transmissão existente em todas as regiões.

“A maneira mais eficiente de combatermos a dengue e as outras doenças relacionadas ao Aedes é a eliminação dos criadouros. Quando temos um caso positivo, precisamos fazer a nebulização, o que está ficando inviável com essa alta pendência”, alertou.




Nesse período de intensificação, quando a transmissão tende a aumentar, o município trabalha com estratégias diversas, como a visita dos agentes aos sábados e horários diversificados, para que os moradores sejam encontrados.

Porém, conforme explica a supervisora, em grande parte das pendências é observada a recusa no acesso. “Os profissionais são devidamente identificados e seguem um protocolo, durante esse atendimento. A vistoria é realizada junto com morador, com o objetivo de orientar. Se a pessoa está em casa e não abre a porta, pode estar colocando em risco a saúde coletiva”, destacou.

MAPA EPIDEMIOLÓGICO

O Ministério da Saúde divulgou, nesta terça-feira (28), resultado do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRa), que indicou 1.139 municípios do país em situação de alerta. Isso significa que entre 1% e 3,9% dos imóveis locais tinham larvas.

O levantamento classificou 2.450 municípios como “satisfatórios” por apresentarem percentual menor de 1% para presença de larvas. Foi o caso de Marília, porém, não há nenhum motivo para esmorecer nas ações de combate.

“Esse índice é um parâmetro importante, mas ele sofre alteração muito rápida, em função de fatores diversos, como a chuva e a efetividade das ações de controle. Esse combate tem que ser feito tanto pelo Poder Público quanto pela população em geral. Não existe solução se o trabalho for unilateral”, destacou Alessandra.

Com os seis novos casos, em 2017 o município de Marília soma 41 casos confirmados de dengue Não houve nenhum óbito confirmado pela doença. Não há notificações de zika e chikungunya.

Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Júlio César de Carlis

terça-feira, 28 de novembro de 2017

‘Dezembro Vermelho’ mobiliza unidades de saúde para testes rápidos de HIV e Sífilis

Decoração em unidade de saúde do município; profissionais preparados aguardando a população 



Intensificação do atendimento, voltado ao diagnóstico e prevenção, segue até sexta-feira (01) nas UBSs,  USFs e SAE

Segue até sexta-feira (01), data mundial de Luta contra a Aids, a campanha “Fique Sabendo” em todas as unidades de saúde de Marília. A intensificação de testes rápidos e orientação tem como objetivo alertar a população para a importância do diagnóstico, interrupção da transmissão e tratamento. Entre janeiro e novembro deste ano, foram confirmados 47 casos positivos na cidade.

Em Marília, o teste rápido pode ser feito em uma das 12 UBS (Unidades Básicas de Saúde) e em 34  unidades onde atuam equipes do programa ESF (Estratégia Saúde da Família). O procedimento é rápido, indolor (basta uma gota de sangue) e o resultado sai em poucos minutos.

Em caso de positividade, o protocolo técnico já prevê a orientação e encaminhamento para o serviço especializado. Atualmente, cerca de 1,5 mil pessoas estão em atendimento no SAE/CTA em função de alguma IST (Infecção Sexualmente Transmissível).

Equipe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde; planejamento das ações
O acompanhamento é mensal, com atendimento pelo serviço de enfermagem, psicologia e médicos infectologistas, pediatra, ginecologista e dermatologista, assistente social. Os pacientes da unidade são atendidos de forma integral, com acesso a exames e retrovirais.

Alessandra Pereira, responsável pelo Programa Municipal de ISTs/Aids, afirma que é preciso superar os estigmas. “Fazer o teste e saber o resultado pode ser uma decisão difícil, mas é um passo decisivo para a nossa saúde. Quem tem o vírus e fica sabendo, tem mais um motivo para se cuidar. Quem não tem, tira qualquer dúvida e sai orientado para manter a saúde em dia”, explica.

É COM VOCÊ!

A indicação do teste abrange grande parte da população. A campanha “Fique Sabendo” é voltada para quem é sexualmente ativo e nunca fez o teste; pessoas que já fizeram sexo (oral, vaginal, anal) e não usaram camisinha em alguma ocasião; quem tem ou teve tuberculose ou hepatites.

Também é indicado para todas as mulheres grávidas (durante e após o pré-natal); quem teve, ou desconfia que pode ter tido, qualquer infecção sexualmente transmissível, ou ainda pessoas que compartilharam seringas e agulhas.

SÍFILIS

Além da Aids, as equipes de saúde também estão atentas em relação à Sífilis. Em Marília, a doença teve 212 casos confirmados em 2017, sendo congênita (51 casos), gestantes (62) e adquirida (99). A falta de adesão ao tratamento por parte dos companheiros do sexo masculino tem sido apontada como dificultador para a eficácia do tratamento em gestantes e bloqueio da doença em bebês.

“Em todo o país, há uma preocupação crescente com a sífilis congênita. Fatores socioculturais, como o preconceito e a fragilização da condição feminina, estão gerando estes resultados terríveis. É importante que a mulher se trate e seu companheiro também”, destacou Alessandra.

SERVIÇO

Neste dia 01 de dezembro, o SAE promove uma série de atividades, incluindo um café da manhã especial, roda de conversa com pacientes e familiares, acolhimento da população em geral e divulgação das ações de serviços. Durante toda a semana, as unidades seguem com atividades alusivas ao tema, além de palestras, panfletagem, afixação de cartazes e interações na comunidade.

Mais informações sobre a Campanha “Fique Sabendo” podem ser obtidas pelo telefone (14) 3402-6500, na Secretaria Municipal da Saúde. O SAE/CTA funcionam na rua Sete de Setembro, 793. O telefone para mais informações é o (14) 3451-2939.

Texto: Carlos Rodrigues
Fotos: Divulgação

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Saúde encerra amanhã ‘plantão de sábado’ no Maracá para beneficiários do Bolsa Família


Quem recebe benefício precisa cumprir condicionalidades, como pesagem e vacinas das crianças, além de pré-natal

Termina neste sábado (25) o plantão da Saúde específico para atendimento aos moradores dos bairros Maracá e Montana, beneficiados pelo Programa Bolsa Família. Ônibus da Saúde estará no antigo escritório da Construtora Pacaembu, das 08h às 16h. É necessário apresentar o Cartão Nacional do SUS (CNS), Cartão do Benefício, Carteira de Vacinação e Comprovante de Residência.

A iniciativa é da Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde. O plantão teve início no sábado da semana anterior (dia 18). É uma oportunidade para que sejam checadas e cumpridas as condicionalidades do programa. 

O objetivo é facilitar o acesso dos moradores do Montana e Maracá. Quem mora em Padre Nóbrega ou no bairro Trieste Cavichioli, pode procurar a USF Nóbrega.

As condições para permanecer no Bolsa Família incluem compromisso das famílias nas áreas de Educação e Desenvolvimento Social. No caso da saúde, é preciso manter a caderneta de vacinação em dia, acompanhamento de peso das crianças e pré-natal das gestantes.

Estes atendimentos são feitos regularmente, mas a demanda aumenta com a aproximação do fim do ano. A Secretaria Municipal da Saúde determinou, entre os dias 01º e 24 de novembro, o reforço no acolhimento para pesagem, medição e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento das crianças com até sete anos. Avisos foram afixados em todas as unidades.

Quem perdeu o prazo, deve procurar com urgência a unidade de saúde mais perto de casa, já na segunda-feira (27). No caso de descumprimento, o programa Bolsa Família aplica efeitos gradativos, começando com uma advertência, que não afeta o recebimento do benefício. 

Quando o descumprimento se repete em um período de até seis meses, há o bloqueio, que impede que as famílias recebam o benefício por um mês. Quando há esse tipo de sanção, o valor pode ser sacado depois. Se, após o bloqueio, houver novo descumprimento em até seis meses, o benefício fica suspenso por dois meses, sem possibilidade de a família reaver essas parcelas. O efeito mais grave é o cancelamento do benefício.

Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Divulgação

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Marília é escolhida entre seis cidades no país em estudo que usa o próprio Aedes no controle de larvas

Ministério da Saúde selecionou o município paulista e cinco capitais de diferentes regiões; rede de saúde organizada foi um dos critérios para escolha

Marília foi selecionada pelo Ministério da Saúde, junto com outras cinco cidades, para uma pesquisa que pretende apurar, ao longo de dois anos, a eficácia de uma nova estratégia de controle do Aedes Aegypti. Com essa técnica, o próprio mosquito é usado para o controle da população de vetores, transportando larvicida nas patas e contaminando os criadouros.

O projeto inovador é resultado do trabalho de pesquisadores do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) e do Instituto Rene Rachou (IRR/Fiocruz Minas), em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

Nesta etapa da pesquisa, que irá durar dois anos, Marília é o único município do interior incluído na lista. Os demais, são capitais de três regiões: Fortaleza, Recife e Natal (Nordeste); Goiânia (Centro-Oeste) e Belo Horizonte (Sudeste). O trabalho acontece de forma simultânea nas seis localidades.

Nesta quinta-feira (23), o diretor do ILMD/Fiocruz Amazônia, Sérgio Bessa Luz, esteve em Marília e participou de uma reunião com supervisores de saúde da Secretaria Municipal da Saúde, pesquisadores locais e técnicos da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), órgão da secretaria de Estado da Saúde.

NA PRÁTICA

O cientista detalhou o projeto, tirou dúvidas e visitou bairros de Marília. Cerca de duas mil armadilhas disseminadoras do larvicida pyriproxyfen serão instaladas na cidade a partir da próxima semana. O produto químico já é usado para matar larvas do mosquito em todo o país, porém a forma de utilização é que está sendo inovada.

Armadilha disseminadora desenvolvida pela Fiocruz 
“Um dos problemas mais importantes e difíceis de resolver no controle dos mosquitos vetores da dengue e outras doenças (como a febre Chikungunya e Zica) é que muitos dos criadouros não são tratados durante as ações de controle, por conta do difícil acesso ou porque não são identificados”, afirma o pesquisador.

No sistema tradicional (eliminação manual dos criadouros) os melhores resultados são obtidos nos chamados macrocriadouros, enquanto os microcriadouros, quase imperceptíveis ou inacessíveis, podem continuar a produzir Aedes.

“O nosso trabalho mostra que os próprios mosquitos podem tratar de forma eficaz desses criadouros. É o mesmo princípio da polinização, mas em vez de pólen, o material transportado é um larvicida, que interrompe o ciclo”, explica.

TÉCNICA TESTADA

O teste em campo foi feito no município de Manacapuru (84 quilômetros de Manaus) por uma equipe composta por técnicos, uma pesquisadora e agentes de saúde locais. O grupo visitou as casas e instalou nos imóveis um dispositivo bastante simples, formado por um pequeno balde com água, revestido na parte interna por um tecido próprio aveludado, com aplicação do produto químico.

No tecido é aplicado o larvicida pyriproxyfen triturado até a consistência de um pó. A armadilha permite que as fêmeas sejam atraídas até o recipiente. Dessa forma, ao pousarem na armadilha, os mosquitos ficam impregnados com o produto que acaba sendo levado por eles próprios para outros criadouros, aumentando o combate às larvas.

O uso do pyriproxyfen não é novidade no protocolo de controle do Aedes Aegypti. A inovação é a estratégia de usar o próprio mosquito, para combater a transmissão da dengue e de outras doenças. Os pesquisadores explicam que, além do vetor da dengue, as armadilhas também podem reduzir a presença do culex, o popular pernilongo.

RESULTADOS

Antes do projeto, que começou sua fase inicial de estudo básico em novembro de 2013, os criadouros positivos de larvas nas casas de Manacapuru (AM) eram presentes em 98% das residências. Até outubro de 2015, a equipe registrou apenas 2% de casas positivas.

Os resultados são animadores, tanto que já há inúmeros municípios interessados em adotar a técnica de forma ampla. A conclusão do estudo, com os dados colhidos em cidades de regiões e clima tão diversos, como o que engloba Marília, será um grande passo para a inclusão do método entre os protocolos do Ministério da Saúde para todo o país.

Texto: Carlos Rodrigues
Fotos: Júlio César de Carlis

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Câncer de próstata: Saúde faz palestras, dinâmicas e abordagens em empresas e instituições

Na manhã desta quarta-feira (22), ação foi realizada na Marcon Indústria Metalúrgica

Com diferentes abordagens, a informação sobre o câncer de próstata é intensificada em empresas, instituições e locais públicos de Marília durante este mês. O “Novembro Azul” conta com ações da Secretaria Municipal da Saúde, por meio do grupo técnico e das unidades de saúde da rede nos bairros. Até o final do mês, uma série de palestras, dinâmicas e abordagens está programada.

Nesta quarta-feira (22), a equipe da Saúde do Adulto esteve na Marcon Indústria Metalúrgica, para abordagem aos trabalhadores, entrega de material e orientação. Neste ano, a empresa optou por uma ação diferente das tradicionais palestras.


Todos os funcionários foram convidados a fazer fotos, em um painel, com um adereço (bigodão símbolo da campanha Novembro Azul). Em seguida, todas as fotos formaram um mural, onde cada trabalhador pode dar até cinco “curtidas”, com adesivos ao estilo Facebook.

Quem tiver mais curtidas, leva para casa um prêmio da empresa. A iniciativa tem como objetivo desmistificar o tema, de maneira divertida. Funcionou, na opinião do funcionário Edmilson Cardoso de Sá, de 37 anos. “Achei muito interessante porque as pessoas podem obter mais conhecimento, sobre o assunto. Hoje em dia, essa questão do câncer está muito séria”, disse.


Jonathan Henrique de Oliveira dos Anjos, 24 anos, também trabalhador da empresa, acredita que, de uma maneira lúdica, o estigma diminui. “É melhor levar na brincadeira, porque o preconceito é grande. A gente acaba absorvendo a informação melhor do que numa palestra”, acredita.

AZUL PARA A PREVENÇÃO

Deste o início do mês, uma série de ações já foi realizada pela equipe de Atenção à Saúde do Adulto, coordenada pela enfermeira Aline de Freitas Miranda Lima e pelas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e USFs (Unidade Saúde da Família). 


Entre as atividades, abordagens em parceira com a Unimar no Terminal Urbano; palestras em indústria de alimentos (ZDA), com o Sindicato dos Químicos de Marília e Região e Cerest; roda de conversa no Hospital Espírita, com a intermediação da Secretaria Municipal de Direitos Humanos.

Na agenda, ainda estão previstas uma palestra com a presença de profissional médico da rede municipal na Penitenciária de Marília (para sentenciados e funcionários), além de outros eventos que ainda estão sendo definidos nesta semana.

ATENDIMENTO EM MARÍLIA

Em uma das 12 UBSs e 37 USFSs, a população masculina pode fazer a prevenção. Basta uma consulta médica, que poderá ser seguida do exame PSA (Antígeno Prostático Específico).

Trata-se de um exame de sangue simples feito em laboratório e que serve para diagnosticar alterações na próstata como prostatite, hipertrofia benigna da próstata ou câncer de próstata, por exemplo. O médico da unidade não realiza o toque prostático.

Porém, a partir do resultado do exame sanguíneo, é feito o encaminhamento para o urologista. O atendimento é feito na Policlínica da Secretaria Municipal da Saúde, que funciona na zona oeste da cidade. O número de vagas tem suprido a demanda satisfatoriamente e a espera na agenda varia entre 30 e 60 dias.

Médico Valdir Marin, profissional da rede de Saúde do município

Médico Valdir Marin atende na clínica do município e acredita que a busca pelo serviço poderia ser maior. “Nesse atendimento especializado, é feito o exame de toque. Ainda existem muitos preconceitos, mas o exame é muito rápido, indolor, simples e o mais importante, pode salvar vidas. Tem gente morrendo hoje por acreditar que é possível fazer a prevenção apenas com o PSA”, disse o médico.

PSA elevado, com detecção de nódulo, gera pedido imediato de biópsia. “É um exame de custo elevado, que antes era muito difícil fazer pelo SUS aqui na cidade, mas hoje, felizmente, a Secretaria Municipal da Saúde libera 20 vagas por mês, um volume suficiente para a demanda e que está nos permitindo atendimento e diagnóstico precoce”, disse.

Homens negros ou com predisposição genética (casos de câncer na família) mais susceptíveis à doença, independente da idade. Em geral, a partir dos 45 anos, qualquer homem, tem recomendação médica para o exame. A frequência das visitas ao médico varia de acordo com os resultados.

Texto: Carlos Rodrigues
Fotos: Carlos Rodrigues e Júlio César de Carlis

NOTA À IMPRENSA Em contraprova, Adolfo Lutz afasta morte por dengue em Marília


Após resultado em segundo exame contraprova, pelo Instituto Adolfo Lutz, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Marília desclassificou nesta terça-feira (21) uma notificação de óbito por dengue na cidade. Com esse resultado, o município segue com 37 casos de dengue no ano, sem nenhuma morte relacionada à doença.

Em função da necessidade dos exames contraprova, com possibilidade de alteração da classificação durante a apuração dos casos, orientamos a imprensa a utilizar como fonte a publicação do CVE - Centro de Vigilância Epidemiológica "Prof. Alexandre Vranjac", da Secretaria de Estado da Saúde.

O acesso pode ser feito por meio do endereço eletrônico:
http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/

2º Boletim Epidemiológico - Dengue (Retificação)


terça-feira, 21 de novembro de 2017

Saúde Municipal avança na renovação da frota e adquire micro-ônibus adaptado

Micro-ônibus adquirido em outubro tem 21 lugares; é o primeiro veículo adaptado da Secretaria Municipal da Saúde

Central de Ambulâncias realizou, em dez meses, 3.599 transportes de pacientes; secretaria mantém manutenção em dia e executa plano de renovação da frota

Responsável pelo transporte de pacientes acamados ou com mobilidade reduzida, a Central de Ambulâncias da Secretaria Municipal da Saúde só agora passará a contar com um veículo adaptado para cadeirantes. A aquisição de um micro-ônibus de 21 lugares com elevador e dois lugares para cadeiras faz parte do programa de estruturação da frota iniciado este ano. 

O serviço funciona 24 horas por dia, com 15 veículos. A secretária municipal da Saúde, Kátia Ferraz Santana, afirma que todos os veículos anteriores apresentam grande desgaste, pelo longo período de uso. Porém todos estão com a manutenção em dia. 


Nestes dez primeiros meses do ano, a equipe formada por 17 motoristas, assistentes sociais e atendentes já realizou 3.599 atendimentos. Em média, a cada hora, a central registra cinco deslocamentos entre domicílios, hospitais e outros serviços de saúde. 

A maior parte dos transportes beneficiam pacientes de hemodiálise, oncologia (câncer) e reabilitação física. De acordo com a necessidade, são enviadas ambulâncias ou veículos para transporte de passageiros sentados.

Com o início da utilização do novo micro-ônibus, a Central de Ambulâncias poderá retirar de circulação duas peruas, ampliando o conforto dos pacientes. O veículo está em processo de documentação, emplacamento e identificação visual, procedimentos obrigatórios, e começará transportar nas próximas semanas.

MANUTENÇÃO

Elaine Paes Sorrilha, coordenadora de Saúde responsável pelo setor, explica que uma das primeiras medidas no início do ano foi o levantamento das condições da frota e aquisição de insumos para manutenção. Foram adquiridos óleo para motor, pneus outras peças para substituição. Servidor encarregado das manutenções realiza vistoria e nenhum veículo circula com pneus carecas.

Todos que estavam sem condições de circulação foram baixados ou estão em processo de baixa junto ao Detran-SP (Departamento de Trânsito de São Paulo). As sucatas serão leiloadas, conforme procedimento legal adequado.

“Não abrimos mão da segurança dos usuários e dos servidores. Trabalhamos com veículos antigos, até porque o último que a frota recebeu (antes deste micro-ônibus) foi em 2009. Iniciamos a renovação gradual e ainda este ano esperamos receber mais duas ambulâncias, terminando o ano com três veículos novos na Central”, disse Elaine.


A coordenadora destacou ainda que não existem veículos sem freios ou com câmbio quebrado circulando. Já a tapeçaria, é realizada periodicamente em várias unidades, porém a prioridade é para a parte mecânica dos veículos. No total, a frota da saúde conta com 130 veículos, sendo 13 adquiridos em 2017.

A secretária da Saúde explicou ainda que as emendas parlamentares são mecanismos muito usados, em todos os municípios, para destinação de ambulâncias via Governo Federal. Nos últimos anos, não houve avanço nesse sentido, porém a secretária e o prefeito Daniel Alonso, em parceira com os vereadores, têm trabalhado para avançar.

OUVIDORIA

Em caso de dúvidas, queixas de atendimento inadequado, observação sobre as condições dos veículos ou elogios, os usuários podem entrar em contato por meio do telefone da Ouvidoria Geral do Município – 0800-77-66-111 ou o e-mail ouvidoria@marilia.sp.gov.br

Texto: Carlos Rodrigues
Fotos: Júlio César de Carlis

Grupo de atividades físicas da Saúde promove integração entre idosos e adolescentes

Iniciativa envolve Secretaria Municipal da Saúde, por meio da Cinesioterapia, e estudantes da Escola Estadual Baltazar de Godoy Moreira

Atividades físicas, bate papo sobre cidadania e lições de vida com quem já viveu muitos anos, fazem parte de uma ação desenvolvida por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal da Saúde de Marília e a Escola Estadual Baltazar de Godoy Moreira, no bairro Somenzari (zona oeste). A roda de conversa aconteceu na última sexta-feira (17), prestigiado por dezenas de idosos e adolescentes.

A iniciativa é da professora Fabrícia Canola, que buscou o apoio em um dos grupos de Cinesioterapia, programa que o município desenvolve por meio da área de Atenção à Saúde do Adulto. Em sua maioria, estes grupos são formados por idosos, com vínculos comunitários.

Em Marília, mais de mil pessoas têm as unidades de saúde como referência para a prática de atividades físicas, sob orientação de profissionais de fisioterapia (UBSs) e educação física (USFs). Os encontros acontecem semanalmente, como prática de promoção da saúde e prevenção à doenças.

O projeto de integração, executado por Fabrícia, leva tanto às crianças para o convívio de ambientes   de convivência de idosos, quanto a população com mais de 60 anos à escola. As atividades acontecem por meio de rodas de conversa e brincadeiras. O resultado têm sido positivo para ambos.

“Fazendo com que os estudantes vivenciem, mais de perto, esse universo do envelhecimento saudável, conseguimos quebrar estigmas e formar um cidadão mais consciente e com maior percepção de seu papel social”, acredita a fisioterapeuta Cíntia Cristina Luiz Más Suizu, atuante no Programa de Cinesioterapia, que compareceu com o grupo da UBS São Miguel.

Para Fabrícia, a construção destes vínculos gera um grande impacto na educação. “É uma forma encontramos para trabalhar valores. Quando essa relação se dá com compreensão, diálogo e respeito, repercute na família e no desejo desse jovem de contribuir ainda mais para um mundo mais saudável, educado e feliz”, acredita a educadora.

SERVIÇO

Mais informações sobre a atividade, que já passou por asilos e outros grupos de convivência de idosos, podem ser obtidas junto à escola Baltazar de Godoy, pelo telefone (14) 3433-0536 ou na Secretaria Municipal da Saúde, grupo técnico Saúde de Adulto, pelo 3402-6500.

Texto: Carlos Rodrigues


Fotos: Divulgação

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Tuberculose: Saúde faz busca ativa e campanha para identificar e tratar pacientes

Elenir Morro, enfermeira da USF Figueirinha, durante atendimento: “observamos e estimulamos os usuários"

Doença é grave e pode matar. Este ano, Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde já confirmou 38 casos e quatro mortes

Segue até a próxima segunda-feira (20), em toda a rede de saúde de Marília, campanha para identificar e oferecer tratamento a pessoas com tuberculose, doença nacionalmente lembrada em 17 de novembro. Somente este ano, foram notificados 38 registros da doença, que pode ter ainda mais casos não identificados, em virtude da desinformação ou resistência ao diagnóstico e tratamento.

A tosse persistente (há mais de três semanas) é um dos principais sintomas. Por isso, o Ministério da Saúde preconiza a realização da Campanha de Intensificação de Busca Ativa de Sintomáticos Respiratórios. Marília realiza a ação duas vezes por ano.

A enfermeira Alessandra Arrigoni Mosquini, supervisora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde, lembra que a tuberculose é provocada por um bacilo, por isso a principal forma de identificar a doença é a análise da secreção da via respiratória (o popular catarro).

“É um exame rápido, fácil de ser coletado, com baixo custo para o sistema de saúde e que pode evitar muitas complicações. Basta procurar uma unidade do município. Se a doença for constatada, inicia-se um tratamento de seis meses, que não pode ser interrompido. Dessa forma, a cura é possível. Quanto mais cedo a doença for constatada, melhor”, alerta Alessandra.

ESTIGMAS

Associada à épocas remotas, quando predominavam condições sanitárias precárias, a tuberculose é uma doença estigmatizada pela sociedade e acaba sendo subnotificada. Apesar do preconceito e a relação com fatores socioeconômicos, pode acometer pessoas em toda as classes sociais.

“A tosse, principal sintoma, pode ser confundido com outras doenças respiratórias ou mesmo ignorada pela pessoa acometida. Há casos em que a doença só é descoberta em fase avançada, ou quando já provocou grave comprometimento respiratório e instalação de outras doenças”, explica a enfermeira.

Em Marília, para ampliar a notificação e o número de pessoas tratadas, médicos, profissionais de enfermagem, agentes comunitários de saúde e acadêmicos de graduação e pós-graduação, que atuam em estágios e residência multidisciplinar, são estimulados a desenvolver buscas ativas.

Encontros temáticos são realizados, pelo menos, duas vezes ao ano com grande envolvimento das unidades. É o caso da USF Figuerinha (Unidade Saúde da Família), na zona norte da cidade. A enfermeira Elanir Morro, que integra a equipe gestora, destaca a importância da busca ativa. 

“É um trabalho que buscamos fazer de forma contínua, observando os usuários do nosso território e convidando para a coleta de baciloscopia. A pessoa com tosse persistente, mesmo que já tenha um diagnóstico de doença respiratória, precisa fazer o teste”, destaca Elanir.

Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Júlio César de Carlis

Ações de combate ao Aedes seguem em Marília; cidade tem 37 casos confirmados no ano

Alessandra Arrigoni Mosquini, supervisora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Marília


Saúde alerta para os sintomas e a vulnerabilidade de imunodeprimidos, idosos, crianças e gestantes

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Marília atualizou, nesta sexta-feira (17), o boletim epidemiológico com os casos de dengue na cidade. Doença segue sob controle, porém, há cerca de um mês teve início o período de maior risco de transmissão. Mais cinco casos foram confirmados nesta semana. Com isso, sobe para 37 o total de notificações positivas.

A redução é de 86% em relação ao número do ano passado, mas é preciso manter o alerta. As ações de prevenção e bloqueio seguem em todas as regiões, pelos Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Controle de Endemias, equipe da Divisão de Zoonoses e empresa especializada. O município também realizou, duas vezes neste ano, mutirão de limpeza e coleta de inservíveis.



A enfermeira Alessandra Arrigoni Mosquini, supervisora da Vigilância Epidemiológica, alerta para o risco de agravamento.  “Os imunodeprimidos, idosos, crianças e gestantes estão mais susceptíveis aos agravos da dengue. Não podemos esquecer que esta é uma doença que tende a evoluir bem, porém, em alguns casos, pode ser fatal”, lembra

Entre os casos notificados está o de um homem de 80 anos, morador no bairro Alto Cafezal (zona oeste), que faleceu no início deste mês após 11 dias de internação hospitalar. O idoso, que tinha comorbidades (doenças primárias já instaladas) também foi acometido por dengue. O resultado foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz.

AGRAVAMENTO

Na maioria dos casos, os sintomas verificados são febre alta com início súbito, dor de cabeça e atrás dos olhos, perda do paladar e apetite, náuseas e vômitos, tontura, cansaço extremo, manchas e erupções avermelhadas na pele semelhantes ao sarampo ou rubéola, principalmente no tórax e membros superiores, dor no corpo, dores nos ossos e articulações.

Os sinais de alerta para a dengue (agravamento) são descritos como dores abdominais fortes e contínuas; vômitos persistentes; pele pálida, fria e úmida; sangramento pelo nariz, boca e gengivas; sonolência, agitação e confusão mental (principalmente em crianças), sede excessiva e boca seca; pulso rápido e fraco; dificuldade respiratória e perda de consciência.

Do ponto de vista epidemiológico, explica a enfermeira Alessandra Arrigoni Mosquini, supervisora da área, o risco de agravos existe independente do número de casos. Por isso a população deve ajudar a conter a doença eliminando os criadouros, recebendo bem os agentes e multiplicando informação.

Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Divulgação

2º Boletim Epidemiológico - Dengue (11/17)


terça-feira, 14 de novembro de 2017

Saúde fará ‘plantão’ sábado no Maracá; alvo da ação são beneficiários do Bolsa Família



Bairros instalados recentemente; beneficiários terão atendimento aos sábados (18 e 25) 

A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, promove neste e no sábado seguinte (dias 18 e 25), um plantão específico para atendimento aos moradores dos bairros Maracá e Montana, beneficiados pelo Programa Bolsa Família. Ônibus da Saúde estará no antigo escritório da Construtora Pacaembu, das 08h às 16h. É necessário apresentar o Cartão Nacional do SUS (CNS), Cartão do Benefício, Carteira de Vacinação e Comprovante de Residência.

É uma oportunidade para que sejam checadas e cumpridas as condicionalidades do programa. A iniciativa do atendimento ao sábado visa facilitar o acesso dos moradores do Montana e Maracá. Quem mora em Padre Nóbrega ou no bairro Trieste Cavichioli, pode procurar a USF Nóbrega.

As condições para permanecer no Bolsa Família incluem compromisso das famílias nas áreas de Educação e Desenvolvimento Social. No caso da saúde, é preciso manter a caderneta de vacinação em dia, acompanhamento de peso das crianças e pré-natal das gestantes.

Estes atendimentos são feitos regularmente, mas a demanda aumenta com a aproximação do fim do ano. A Secretaria Municipal da Saúde determinou, entre os dias 01º e 24 de novembro, o reforço no acolhimento para pesagem, medição e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento das crianças com até sete anos. Avisos foram afixados em todas as unidades.

No caso de descumprimento, o programa Bolsa Família aplica efeitos gradativos, começando com uma advertência, que não afeta o recebimento do benefício. Quando o descumprimento se repete em um período de até seis meses, há o bloqueio, que impede que as famílias recebam o benefício por um mês. Quando há esse tipo de sanção, o valor pode ser sacado depois. 

Se, após o bloqueio, houver novo descumprimento em até seis meses, o benefício fica suspenso por dois meses, sem possibilidade de a família reaver essas parcelas. O efeito mais grave é o cancelamento do benefício.

Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Arquivo / PMM

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Marília terá 'Dezembro Vermelho' na rede de Saúde, para prevenção ao HIV/Aids


Unidades estão sendo incentivadas a realizar os testes rápidos para HIV e Sífilis, incorporando pacientes  diagnosticados para tratamento

Começa neste dia 15 de novembro, em todas as unidades da Secretaria Municipal da Saúde de Marília, a campanha Dezembro Vermelho para informação, prevenção e diagnóstico de HIV/Aids. Durante o mês, as equipes de saúde também reforçarão os testes a atenção a Sífilis, uma IST (Infecção Sexualmente Transmissíveis) com crescente número de casos.

A iniciativa já estava no calendário do Ministério da Saúde como Campanha “Fique Sabendo” e ganhou força com a Lei 13.504/17, que institui a nova nomenclatura para divulgação e ampliou a estratégia. Poder público, entidades e sociedade civil organizada em geral organizam as ações.

Em Marília, após capacitação, mais de 90% das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e USFs (Unidade Saúde da Família) contam com profissionais habilitados a realizar o teste rápido, atualmente a principal forma de obtenção de diagnóstico.

A cidade conta também com o CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento), que funciona junto ao SAE (Serviço de Atendimento Especializado). Com esta rede, o município de Marília atua de forma ampla tanto no diagnóstico, como no tratamento dos pacientes.

De janeiro a agosto deste ano, foram realizados 577 testes rápidos para HIV no município, sendo 461 pelo SAE e 116 nas unidades dos bairros, com destaque para a Vila Hípica, com 48 testes. A informação consta no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES-SP).

A enfermeira Alessandra Pereira dos Santos, responsável pelo Programa de Prevenção às ISTS/Aids (Infecções Sexualmente Transmissíveis), lembra que a campanha “Fique Sabendo”, que este ano está inclusa na estratégia do Dezembro Vermelho, é uma ferramenta importante para controle da Aids, sífilis e hepatites virais, entre outras.

“A pessoa que desconhece, além de não ser tratada, curada quando for o caso ou recuperar sua qualidade de vida (nas infecções incuráveis), também favorece a transmissão. Temos também a preocupação grande com as gestantes. O diagnóstico é uma importante ação de controle”, alerta.

SERVIÇO – Cerca de 1,5 mil pessoas estão em atendimento no SAE/CTA. O acompanhamento é mensal, com atendimento pelo serviço de enfermagem, psicologia e médicos infectologistas, pediatra, ginecologista e dermatologista, assistente social. Os pacientes da unidade são atendidos de forma integral, com acesso a exames e retrovirais.

O SAE/CTA funcionam na rua Sete de Setembro, 793. O telefone para mais informações é o (14) 3451-2939.

Texto: Carlos Rodrigues
Fotos: Divulgação

USF e Nasf promovem evento com foco na prevenção a hipertensão e diabetes


Em uma unidade com população estimada em 3 mil,  cerca de 400 pessoas são hipertensas ou diabéticas; orientações e atendimento são reforçados

Cerca de 30 milhões de brasileiros convivem com a hipertensão, estima o Ministério da Saúde. Já a diabetes afeta cerca de 14 milhões. Esse quadro tem exigido cada vez mais ação dos profissionais de saúde. Em Marília, inúmeras iniciativas de prevenção são realizadas na rede básica. Para reforçar a atenção a essa parcela populacional, no sábado (11), foi promovido o evento “No drible da hipertensão e diabetes”, em frente a USF (Unidade Saúde da Família) Santa Antonieta II.

Tradicional na comunidade, a iniciativa foi organizada pela equipe da unidade e pelo Nasf (Núcleo de Apoio ao Programa Saúde da Família). O sábado foi escolhido porque muitos usuários trabalham durante a semana e têm dificuldades para acessar o atendimento.

Campanha 'Novembro Azul'
Foram oferecidas consulta médica e de enfermagem, orientação com nutricionista e um café da manhã saudável. O evento teve ainda participação dos grupos de Atividades Físicas, Saúde Bucal, Qualidade de Vida, Saúde do Homem, grupo atendimento ao pré-diabético, orientação sobre arboviroses (leishmaniose, dengue, zika, chikungunya e febre amarela).

A enfermeira Juliana Batistão Manechini Cassoni, que faz parte do trio gestor (enfermeira, dentista e médico) explica que o evento já virou tradicional e recebeu o nome em alusão o primeiro ano em que foi realizado: ano de Copa do Mundo de Futebol.

O título foi mantido, com a proposta de incentivar a população a “marcar um gol de placa”, sempre que busca a prevenção. “Com medicação, alimentação adequada e atividade física, é possível evitar as complicações”, destacou a enfermeira.

A secretária municipal da Saúde, Kátia Ferraz Santana, parabenizou a equipe e destacou que todas as unidades de Marília são incentivadas, por meio da Atenção Básica e dos grupos específicos de atenção à saúde, a realizar ações com criatividade. “Esses esforços aumentam a adesão do paciente, o acesso à equipe e aos recursos, ampliando, por consequência, a qualidade de vida da população”, destacou.

Simultaneamente à intensificação de combate ao Aedes Aegypti, atualmente, todas unidades de Marília promovem ações relacionadas à campanha Novembro Azul (câncer de próstata) e já preparam o Dezembro Vermelho, de prevenção à Aids e à Sífilis.

Texto: Carlos Rodrigues 
Fotos: Divulgação

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

(Des) Conexão das Redes de Cuidado


Olá!

A Secretaria Municipal da Saúde, parceira de todas as instituições de ensino de Marília, por meio da proposta de cooperação ensino-serviço, também apoia o evento "(Des)conexão das redes de cuidado: tecendo diálogo  entre a saúde, educação,  assistência social e comunicação".

O evento será realizado nos dias 17 e 18 de novembro na Unesp de Marília e terá 150 vagas disponíveis. As inscrições já estão abertas e estão sendo feitas pelo site da Famema clicando aqui.

Ajudem com a divulgação, compartilhando conteúdo na página do face, em grupos whatsapp, curtindo a página,  convidando os amigos, divulgando pessoalmente. Deixamos aqui o link da página do evento no Facebook para mais informações:

https://www.facebook.com/DesConexaodasRedesdeCuidado/

MENSAGEM DOS ORGANIZADORES
"Temos pensado a proposta e a organização com o maior cuidado possível para que seja um encontro interessante, inteligente, inclusivo, integrado e divertido. Portanto contamos com a participação de todxs para estarem juntxs nesse movimento! Desde já muito obrigada! Um abraço! Segue a imagens com a programação é a proposta!"

Em discussões realizadas pelos Residentes Multiprofissionais no espaço das reuniões de coletivo, levantamos a necessidade de nos movimentarmos diante do contexto atual da rede de atenção à saúde para além das atividades curriculares desenvolvidas, com a importante proposta de provocar trocas e diálogos sobre as redes de cuidados de Marilia de um modo ampliado que faça emergir conexões com outros setores que estão vinculados aos problemas vivenciados diariamente nos serviços de saúde. Para enriquecer o evento e as discussões, entendemos a importância da participação de setores municipais como a Educação, a Cultura, a Assistência Social e a Comunicação.

Visamos com esta proposta uma perspectiva de discussão que seja resolutiva e crítica não focalizando apenas em questões problematizadoras e sem levantamento de estratégias. O que desejamos é provocar encontros potentes! Entendemos que o contexto atual está atravessado por nós críticos que impedem o desenvolvimento de uma rede coesa, articulada e humanizada. Percebemos a dificuldade de comunicação entre setores, servidores e gestores desencadeando em um efeito cascata de problemáticas como a precarização do processo de trabalho, desestruturação das redes de cuidado, falta de comunicação entre os setores, fragilidade na assistência humanizada entre outros.
Diante disso, nesta perspectiva de resolução, estamos desenvolvendo um evento com o intuito de produzir um espaço possível de diálogo entre gestores, servidores, residentes e usuários do município. Para além disso, o espaço do evento será ocupado por artistas do município e região, aproveitando o momento para proporcionar trocas artísticas, pois desta forma podemos provocar sensibilidade aos participantes e contribuir com o movimento de criação de conexões e bons encontros. Nesta mesma via, idealizamos a realização de uma feira solidaria na qual será composta por diversas produções locais (alimentos orgânicos, artesanatos, pinturas, entre outros) possibilitando visibilidade e reconhecimento do território em que vivemos e trabalhamos.



Boletim Epidemiológico - Dengue (2017)


Saúde mantém alerta para dengue; idosos, crianças, gestantes e imunodeprimidos são mais vulneráveis

Servidora da Secretaria Municipal da Saúde faz vistoria em imóvel na cidade; orientação a moradores

Marília registrou 32 casos de dengue no ano; prevenção é feita de forma intensa pelas equipes da Secretaria Municipal de Saúde

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Marília confirmou, até esta sexta-feira (10), total de 32 casos de dengue ao longo do ano. A redução é de 86% em relação ao número do ano passado, porém, mesmo com o controle da transmissão, o alerta do órgão municipal está mantido. A doença febril representa uma ameaça ainda maior para idosos, crianças, gestantes e imunodeprimidos.

Conforme a secretária municipal da Saúde, Kátia Ferraz Santana, o município executa um plano de contingência da doença, com inúmeras ações de controle. As visitas domiciliares e iniciativas de educação em saúde estão sendo realizadas em toda a cidade, por meio dos agentes comunitários de saúde, agentes de controle de endemias e servidores da Divisão de Zoonoses. 

Entre outubro e novembro, com o início do período de maior risco de transmissão, o número de casos confirmados em Marília teve aumento de 20 para 32. Em todo o país, o histórico da doença indica tendência de elevação no período entre outubro e abril, época das chuvas.

Do ponto de vista epidemiológico, explica a enfermeira Alessandra Arrigoni Mosquini, supervisora da área, o risco de agravos existe independente do número de casos. Por isso a população deve ajudar a conter a doença eliminando os criadouros, recebendo bem os agentes e multiplicando informação.

Entre os casos notificados está o de um homem de 80 anos, morador no bairro Alto Cafezal (zona oeste), que faleceu no início deste mês após 11 dias de internação hospitalar. O idoso, que tinha comorbidades (doenças primárias já instaladas) também foi acometido por dengue. O resultado foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz.

“As pessoas imunodeprimidas, os idosos, as crianças e as gestantes fazem parte dos grupos populacionais mais vulneráveis a agravos da dengue. É muito importante que todos estejam em alerta. O fato de, felizmente, não estarmos vivendo uma epidemia não significa que não possam ocorrer alguns casos graves e até óbitos”, ressaltou a supervisora da Vigilância Epidemiológica.

A secretária municipal da Saúde destacou o esforço que está sendo realizado pela administração, inclusive com a realização de duas ações de limpeza da cidade, no mesmo ano (uma em cada semestre) para combater os vetores. O município mantém ainda uma postura colaborativa em relação a outros órgãos, como a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), mantendo diálogo e cooperação técnica permanente.

“Não se combate dengue sozinho, não se combate dengue apenas com recursos financeiros e também não podemos combater sem os investimentos necessários. As ações têm sido assertivas e o cenário que temos hoje mostra isso, porém não podemos esmorecer. A dengue é uma doença que pode ter agravos, é endêmica do nosso país e pode matar. Precisamos da colaboração de todos para combater o Aedes Aegypti e manter a nossa cidade livre também da Zika, Chikungunya e Febre Amarela”, destacou a Secretária.

Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Divulgação

Programa de atendimento domiciliar realiza curso de capacitação profissional

Curso ministrado pela nutricionista Patrícia Ferreira, da Nestlé Health Science (4ª da esq. à dir)

Pacientes acamados são altamente vulneráveis a lesões por pressão. Por isso, com o tema “Avaliação, Classificação, Prevenção e Tratamento de Lesão por Pressão”, a Famema (Faculdade de Medicina de Marília) promoveu um curso de capacitação profissional em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de Marília. A iniciativa é do Proiid (Programa Interdisciplinar de Internação Domiciliar). A formação foi realizada na nesta terça-feira (07), no Auditório Dr. Mário Alberto Cosentino.

O público-alvo foram profissionais diversos como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, nutricionistas, cuidadores de idosos e acadêmicos da Famema. No total, o curso teve 94 participantes, que colaboraram com um pacote de fralda geriátrica. Os donativos serão doadas para os pacientes atendidos pelo Proiid.

A capacitação foi ministrada pela enfermeira Jéssica Miranda, assessora técnica da ConvaTec para o interior de São Paulo, e pela nutricionista Patrícia Ferreira da Nestlé Health Science. “Tal iniciativa, além de ser instrumento de educação permanente é uma forma de amenizar a dor, minimizar os riscos de lesões de pele, bem como colaborar para a reintegração familiar e social”, comentou a organizadora do curso, a enfermeira Sônia Maria Leopize Takano, coordenadora do Proiid.

O Programa, desenvolvido pela parceria Famema/Prefeitura, oferece atenção domiciliar e tem como pressuposto básico o trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar, que possibilita a desospitalização do usuário com a continuidade da assistência no domicílio. 

A área de abrangência de atendimento atual são as áreas urbanas do município. Como serviço organizado, inserido na Rede Hierarquizada de Atenção à Saúde, o Proiid presta cuidados domiciliares para pessoas que apresentam condições clínicas estáveis; dispõem de cuidadores capazes de colaborar e em condições de compreender as orientações, acompanhar o usuário e contribuir com informações sobre seu estado de saúde e dispõem de moradia com adequadas condições de higiene e saneamento.

Para participar do Programa, é necessário encaminhamento dos serviços de saúde (UBSs, USFs e outras unidades) com a Ficha de Encaminhamento adequadamente preenchida. (Com informações: Assessoria de Imprensa / FAMEMA)

Texto: Carlos Rodrigues, com informações: Assessoria de Imprensa / FAMEMA
Foto: Divulgação