sexta-feira, 13 de abril de 2018

Secretaria Municipal da Saúde esclarece fake news: não existe H2N3 no Brasil

Áudio que vem circulando nas redes sociais e aplicativos de smartphones propaga informações falsas

Secretaria de Saúde de Marília informa, mediante nota de esclarecimento do Ministério da Saúde, que não existe uma “cepa H2N3” de vírus da influenza no Brasil. Essa é uma informação inverídica, que está circulando nas mídias sociais.

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde informa que mantém, junto aos órgãos competentes do Estado e do Governo Federal, vigilante quanto à circulação de vírus influenza no Brasil. 

O país possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância de influenza, distribuídas em serviços de saúde em todas as unidades federadas. Com essa rede, é possível monitorar a circulação do vírus influenza por meio da capacitação de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

Em Marília, esse monitoramento também ocorre por meio das notificações feitas pelas unidades de saúde diretamente à Vigilância Epidemiológica do município.

DIVULGUE A VACINAÇÃO

Começa neste dia 23 de abril a Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza 2018. A meta é imunizar pelo menos 90% da população dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. A população de Marília será recebida pelas equipes das 12 UBS (Unidades Básicas de Saúde) e das 38 USFs (Unidade Saúde da Família). A vacinação segue até o dia 1 de junho.

Devem ser imunizadas crianças com mais de seis meses e menos de cinco anos, pessoas que já completaram 60 anos; gestantes e mulheres que deram a luz há até 45 dias; profissionais da saúde e professores de todos os níveis de ensino, de redes públicas e privadas. Pessoas com doenças cronicas, por meio de comprovação da condição de saúde também devem ser vacinadas. 

TIPOS DE INFLUENZA 

A influenza, ou gripe, é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global. Uma pessoa pode contraí-la várias vezes ao longo da vida e, em geral, tem evolução autolimitada. 

Os vírus influenza são transmitidos facilmente por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. Existem três tipos de vírus influenza: A. B e C. 

O tipo C causa infecções respiratórias brandais, não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias, como foi o caso do H1N1.

Texto: Ministério da Saúde (adaptado)
Foto: Divulgação / Internet

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Saúde faz oficina para interpretes de Libras; meta é chegar à população com surdez

Teste rápido durante "ação extramuro"; trabalho itinerante poderá atingir novos públicos
Para tornar efetiva a universalidade, um dos princípios fundamentais do SUS (Sistema Único de Saúde) que determina que todos os cidadãos, sem qualquer tipo de discriminação, têm direito ao acesso às ações e serviços de saúde, Marília realiza um movimento de aproximação dos intérpretes de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) que atuam na cidade. Evento de capacitação, marcado para terça-feira (17), será realizado na Secretaria Municipal da Saúde.

O número é incerto, mas estima-se que no município centenas de pessoas são habilitadas no idioma, capazes de dialogar com milhares de surdos. Porém, esse diálogo nem sempre aborda as questões de saúde.

A percepção de profissionais da área, ativistas e estudiosos em comunicação para surdos apontam a inexistência, com poucas exceções, de uma abordagem sobre ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e Aids para essa parcela da população.

A falta de informação em seu próprio idioma, ou seja, em Libras, faz com que muitos não tenham acesso nem às informações básicas sobre riscos de transmissão, métodos de prevenção e acesso aos tratamentos pelo SUS.

A oficina foi preparara por sugestão e com o apoio de um grupo multiprofissional (atuante em áreas diversas), que visitou a Secretaria Municipal da Saúde. Após a capacitação, será realizado um evento mais amplo, tendo os surdos como público-alvo. 

A parceria institucional é com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que cederá auditório e participará do alerta à sociedade, para a inclusão. 

“Acolhemos esse projeto com muito carinho. Nesta terça já teremos a primeira etapa realizada. Nossa linha de cuidado (IST/Aids) está sendo a pioneira, mas cremos que outras também poderão ser beneficiadas com a aproximação dos interpretes”, disse a enfermeira Alessandra Pereira, coordenadora do Programa de Prevenção em Marília.

SERVIÇO – A capacitação será realizada na Secretaria Municipal da Saúde (Avenida Castro Alves, 61, em frente a Fatec), às 09h. Interessados em participar (tanto servidores, quanto intérpretes de outras instituições ou da comunidade), devem enviar um e-mail com nome completo e telefone para sae.marilia@marilia.sp.gov.br

Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Arquivo

Distrito Amadeu Amaral terá Mutirão de Limpeza amanhã

Lácio Avencas, Dirceu e Rosália foram atendidos entre segunda e quinta-feira; em Nóbrega e bairros próximos, ação aconteceu na semana passada

Termina nesta sexta-feira (13), no distrito Amadeu Amaral, o Mutirão de Limpeza do primeiro semestre de 2018. A última semana da ação foi dedicada aos distritos. A coleta aconteceu em Lácio Avencas, Dirceu e Rosália entre segunda-feira (09) e hoje. Padre Nóbrega e os bairros adjacentes foram atendidos na semana passada, sexta e sábado.

O saldo da operação deverá ser divulgado pela Prefeitura nos próximos dias, porém, conforme os responsáveis pelo Mutirão, mais de 700 toneladas de objetos inservíveis que poderiam virar criadouro do mosquito Aedes Aegypti foram removidos nas quatro grandes regiões (norte, sul, leste, oeste).

A população de Amadeu Amaral ainda pode participar colocando em frente às casas móveis velhos, latas, garrafas, objetos de plásticos e madeira, além de outros materiais que possam acumular água e favorecer a reprodução do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Resíduos orgânicos, como lixo doméstico, folhas, galhos, além de materiais de construção, não são recolhidos nesse mutirão. Coleta é feita de diferentes formas, de acordo com o tipo de material.

A unidade de saúde e a escola do bairro foram pontos estratégicos de divulgação, conforme os supervisores de saúde do distrito.

A força-tarefa envolve a secretaria do Meio Ambiente/Limpeza Pública, Saúde, Obras e outras pastas e autarquias. O trabalho começou no dia 15 de março e envolveu centenas de servidores municipais, apoiadores da Prefeitura e a comunidade.

Desde 2017 o município realiza dois mutirões por ano: no segundo semestre, a mobilização é feita com apoio de uma emissora de TV aberta da região.

Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Júlio César de Carlis

terça-feira, 10 de abril de 2018

Saúde e Obras Públicas assinam contrato para construção das USFs Maracá e Palmital

Área de expansão residencial em Nóbrega será beneficiada com a instalação da unidade de saúde; USF Palmital deixará imóvel adaptado para ter prédio próprio

População de pelo menos 14 mil pessoas, residentes em duas áreas da zona norte de Marília, serão impactadas por investimentos na saúde. A Prefeitura de Marília inicia neste mês a construção de duas novas USFs (Unidade Saúde da Família). Uma delas será no Residencial Maracá; a outra no bairro Palmital. Contratos com as construtoras vencedoras das licitações foram assinados nesta terça-feira (10).

As obras atendem reivindicação dos moradores e estão entre as prioridades da pasta, que já assinou outros três contratos este ano, para iniciar reforma ou retomar construções que foram paralisadas entre 2015 e 2016.

Com a assinatura pelos secretários André Luiz Ferioli (Obras Públicas) e Kátia Ferraz Santana (Saúde), os dois novos contratos seguem para registro, publicação e posterior  ordem de serviço, com prazo de cinco dias para as construtoras iniciarem os trabalhos.

USF MARACÁ

Com orçamento de R$ 1.019.047,64 o prédio da USF Maracá será construído no modelo Porte III do Ministério da Saúde, onde atuarão três equipes do Programa Saúde da Família, atendendo, somadas, a uma população estimada em 10,5 mil pessoas.

O prazo para construção é de 12 meses, a partir da expedição da Ordem de Serviço, o que deve acontecer nos próximos dias. A execução será da Construtora Aquarius.


“Não é apenas uma grande conquista para a população daquela região, mas um direito, que está sendo assegurado pelo SUS através do Ministério da Saúde e da equipe técnica da Prefeitura, em um esforço que envolve várias pastas. Agradecemos ao prefeito Daniel Alonso por liderar, acreditar e incentivar esse trabalho”, disse Kátia.

USF PALMITAL

A Empresa responsável pela construção da USF Palmital será a Construtora Cavibá. A obra está orçada em R$ 884.762,36 e está classificada como Porte I, com capacidade para uma equipe completa de Saúde da Família, para atendimento a cerca de 3,5 mil pessoas.

Imóvel alugado, adaptado para a unidade; nova sede será feita de acordo com projeto aprovado pelo Ministério da Saúde
A USF já está instalada, mas atualmente ocupa um imóvel alugado e adaptado na rua Bartholomé Lopes Vilharrubia, 397. Com a nova construção, em terreno público localizado na mesma rua, aumentam o conforto e a segurança para usuários e profissionais de saúde.

AVANÇO DAS OBRAS

O programa de melhorias em infraestrutura e instalação de unidades de saúde é desenvolvido pela Prefeitura de Marília em parcerias com o Governo Federal ou Governo Estadual, de acordo com cada convênio.

Obra da USF Jardim América IV, retomada em março deste ano; previsão é conclusão até o final deste ano
Em março, a prefeitura retomou as obras da USF Santa Paula/Marajó (zona sul) e da USF Jardim América IV (zona oeste). A previsão é que sejam concluídas até o final deste ano. Ambas já estão instaladas, mas ocupam prédios alugados e adaptados.

Entre os contratos previstos para serem assinados, neste semestre, estão a retomada da construção da USF Liliana, no Jardim Santa Antonieta (zona norte), e a reforma UBS São Miguel (zona oeste).

Foto: Carlos Rodrigues

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Saúde alerta para a Raiva e faz ação preventiva em região com caso positivo em morcego

Moradora recebe agentes, que explicam sobre as medidas de prevenção à doença

Morcego foi encontrado morto no Jardim Florença e análise revela presença do vírus; agentes de controle de zoonoses conversam com moradores e clínicas também estão sendo alertadas

Agentes de Controle de Zoonoses, a serviço da Secretaria da Saúde de Marília, iniciaram nesta segunda-feira (09) uma ação preventiva contra a raiva, na zona sul da cidade. Os moradores estão sendo visitados casa a casa no Jardim Florença, onde um morcego morto foi recolhido. Análise laboratorial constatou a presença do vírus da doença. Clínicas e hospitais veterinários estão sendo alertados para redobrar a atenção aos sintomas da raiva.

A veterinária Ticiana Donatti dos Reis, coordenadora da Divisão de Zoonoses, explica que o serviço foi acionado por uma família moradora naquela região, após encontrar um morcego morto no quintal. O protocolo estabelece a recolha e encaminhamento para exame.

“Análise do Instituto Louis Pasteur confirmou a presença do vírus da raiva, o que pede a tomada de uma série de providências, como esta ação educativa que estamos fazendo. O objetivo é orientar as pessoas para a vacinação de cães e gatos. Também fizemos um comunicado junto à rede de serviços veterinários da cidade”, explicou Ticiana.

A raiva é uma encefalite viral, ou seja, um vírus que atinge o sistema nervoso central. Pode acometer mamíferos, incluindo animais domésticos (cães e gatos), animais de produção (bovinos, equinos, suínos, caprinos, entre outros) e o homem. Não há cura e a morte é certa na totalidade dos casos. 

ENTENDA A TRANSMISSÃO

O veterinário Lupércio Garrido Neto, que integra a equipe da Divisão de Zoonoses, explica que os morcegos podem ser reservatórios do vírus independente se forem hematófagos (alimentarem-se de sangue), frugívoros/nectarívoros (somente frutas ou néctar das flores) ou insetívoros, que vivem de insetos.

Bairro conta com várias casas em construção, por isso trabalhadores também estão sendo abordados
“Há uma preocupação exacerbada com os hematófagos, talvez pelo imaginário popular  associar o fato dessa variedade sugar sangue. Mas como eles são tipicamente do campo, não representam grande importância para a saúde nas cidades, onde temos a presença das outras variedades de morcegos, mesmo não se alimentando de sangue, também potenciais transmissores”, explica.

Lupércio lembra que a doença também pode ser transmitida ao homem através da mordida, lambedura ou arranhadura de cães e gatos com o vírus. Por isso, é fundamental que sejam tomadas medidas para evitar que as casas ofereçam abrigos a morcegos, visando impedir que animais domésticos sejam contaminados e que as pessoas tenham contato com o vírus.

“É preciso, sobretudo, vacinar os cães e gatos, que são os animais com os quais o homem tem mais contato. Em relação aos morcegos, eles sempre estiveram presentes no ambiente urbano, mas podem ser evitados com alguns cuidados com o fechamento adequado da cumeeiras e beiral dos telhados, sótãos, porões, enfim, estes espaços confinados que podem virar abrigo”, explicou Garrido.

Na região de Marília os casos de raiva em bovinos e equinos não são raros. Nos últimos cinco anos foram registrados, no município, dois bovinos em 2013 e um equino em 2016. Já o último caso canino foi em 2000. Portanto, a positividade em cães, em função das campanhas sucessivas, está controlada.

“Alertamos, porém que essa condição de normalidade, de controle, depende da imunização de cães e gatos. Por isso é muito importante que a população valorize a campanha realizada anualmente, quando oferecemos a vacina pelo SUS no município e na zona rural”, destacou o veterinário.

SINTOMAS

Em geral, tanto nos animais domésticos quanto nos de produção, são verificados os mesmos sintomas: salivação abundante; dificuldade para engolir; mudança de comportamento; mudança de hábitos alimentares; paralisia das patas traseiras.

Nos cães, o latido torna-se diferente do normal, semelhante a um “uivo rouco”, e os morcegos, com a mudança de hábito, podem ser encontrados durante o dia, em hora e locais não habituais.

É importante jamais ter contato físico com morcegos. Em caso de aparecimento de carcaças, é necessário acionar a Divisão de Zoonoses, por meio do telefone (14) 3401-2054.

Texto e fotos: Carlos Rodrigues

sábado, 7 de abril de 2018

Para encerrar, Mutirão de Limpeza atende quatro distritos esta semana

Lácio Avencas, Dirceu e Rosália têm programação entre segunda e quinta-feira
Moradores de quatro distritos serão beneficiados, a partir desta segunda-feira (09), pelo mutirão de Limpeza da cidade. Iniciativa da Prefeitura de Marília visa o combate ao Aedes Aegypti e outras ameças à saúde. Abaixo a programação com as datas e os locais.

A população deve participar do mutirão colocando em frente às casas móveis velhos, latas, garrafas, objetos de plásticos e madeira, além de outros materiais que possam acumular água e favorecer a reprodução do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A força-tarefa envolve a secretaria do Meio Ambiente/Limpeza Pública, Saúde, Obras e outras pastas e autarquias. O trabalho começou no dia 15 de março e se aproxima de um mês, passando por todas as regiões da cidade, incluindo a área de expansão de Padre Nóbrega.

Somente nas quatro primeiras regiões (sul, leste, oeste e norte), foram recolhidas 736 toneladas de resíduos que poderiam ter virado criadouros do mosquito Aedes Aegypti.

O mutirão não recolhe lixo doméstico, galhos, entulhos de construção, resíduos gerados por poda de árvores e jardinagem. Para matérias orgânicas em geral, é necessário o serviço de caçamba ou o uso da coleta domiciliar de rotina, conforme o tipo de material.

Confira a programação dos distritos:

DISTRITO DATA

Lácio      09/04
Avencas      10/04
Dirceu      11/04
Rosália     12/04

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Campanha de Vacinação Contra a Gripe começa no próximo dia 23

Pessoas que fazem parte dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde poderão procurar unidades até o dia 1º de junho
Começa neste dia 23 de abril a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza 2018. A meta é imunizar pelo menos 90% da população dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. A população de Marília será recebida pelas equipes das 12 UBS (Unidades Básicas de Saúde) e da 38 USFs (Unidade Saúde da Família). A vacinação segue até o dia 1º de junho.

Devem ser imunizadas crianças com mais de seis meses e menos de cinco anos; pessoas que já completaram 60 anos; gestantes e mulheres que deram a luz há até 45 dias; profissionais de saúde (inclusive autônomos) e professores de todos os níveis de ensino, das redes pública e privada. 

Também precisam ser vacinadas pessoas com doenças crônicas, mediante indicação médica e/ou comprovação da condição de saúde. A inclusão de outros grupos, como servidores da Segurança Pública, ainda não foi normatizada para a campanha de 2018.

A enfermeira Renata Plácido, responsável pelo Programa de Imunização da Secretaria Municipal da Saúde de Marília, explica que a vacina protege contra o vírus A (incluindo os subtipos H1N1 e H3N2), além da Influenza B.

“A vacina é segura, garantida de forma gratuita pelo SUS (Sistema Único de Saúde) aos grupos prioritários e protege contra os três principais subtipos virais em circulação. Ela é produzida com base nos vírus que tiveram maior incidência no último inverno do hemisfério norte, ou seja, potenciais ameaças para o período atual em nosso país”, esclarece a enfermeira.

METAS


Mesmo sem grande circulação dos vírus em Marília, em 2017 a Secretaria Municipal da Saúde obteve 90% de cobertura da população prioritária. A titular da pasta, Kátia Santana, atribuiu o alto índice de vacinação ao empenho dos servidores, apoio da imprensa e à conscientização da população.

“Tivemos, no ano passado, uma grande campanha, reduzindo agravos e salvando muitas vidas. Certamente em 2018 não será diferente. Então pedimos que a população fique atenta às datas, lembrando no dia 12 de maio acontece o “Dia D”, um sábado com as unidades abertas, para uma grande mobilização visando intensificar a campanha”, alertou a secretária.

Mais informações sobre a campanha podem ser obtidas nas unidades de saúde do município, ou ainda na secretaria da Saúde, pelo (14) 3402-6500. 

Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Júlio César de Carlis

Começa amanhã Mutirão de Limpeza em Nóbrega; Centro será atendido sábado

No distrito e nos bairros adjacentes, caminhões passarão nesta sexta-feira (06) e sábado (07); na região do centro comercial coleta acontece sábado

Amanhã e sábado (06 e 07) a população de Padre Nóbrega (área do distrito) e dos bairros adjacentes, incluindo o Residencial Maracá, Montana e Trieste Cavichioli, será atendida pelo Mutirão de Limpeza 2018, iniciativa da Prefeitura de Marília, para o combate ao Aedes Aegypti e outras ameças à saúde. No sábado a coleta também acontece na região central de Marília, especificamente na área comercial. No total das etapas anteriores, foram removidas 736 toneladas de inservíveis.

A população deve participar do mutirão colocando em frente às casas móveis velhos, latas, garrafas, objetos de plástico e madeira, além de outros materiais que possam acumular água e favorecer a reprodução do mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

O secretário de Meio Ambiente e Limpeza Pública, Vanderlei Dolce, lembra que o objetivo é coletar principalmente objetos que possam acumular água. Por isso, não serão recolhidos entulhos de construção, galhos e outros materiais orgânicos.

A região de padre Nóbrega está em expansão e parte do território ainda não havia recebido esse tipo de ação de limpeza. “A expectativa é que seja removido grande volume, uma vez que a cada dia aumenta o número de casas ocupadas, nos novos bairros”, acredita Vanderlei.

CENTRO

Bairros centrais como Alto Cafezal, Cascata e Barbosa, por exemplo, já foram atendidos pelo mutirão nas respectivas regiões que estão mais próximas. Portanto, na etapa Centro a força-tarefa de limpeza estará focada nas ruas comerciais.

No sábado (07), os caminhões vão circular no quadrante formado pela Avenida Rio Branco /Joaquim de Abreu Sampaio Vida (sentido sul-norte) e entre as ruas Pedro de Toledo/Avenida Santo Antônio (sentido leste-oeste). A coleta acontece até às 12h30.

A força-tarefa envolve as secretarias de Meio Ambiente/Limpeza Pública, Saúde, Obras e outras pastas e autarquias. A coleta começou no dia 15 de março e cumpriu o primeiro cronograma até o último dia 29. Foi a primeira ação de 2018, que deverá ter ainda uma segunda campanha, no próximo semestre, em parceria com uma emissora de TV.

Foram recolhidas 226 toneladas de inservíveis na zona sul da cidade. Já na zona leste, foram 134 toneladas. Os resultados na região oeste e norte somaram mais 376 mil quilos, totalizando 736 toneladas de resíduos que poderiam ter virado criadouros do mosquito Aedes Aegypti. 

Mais informações sobre o Mutirão de Limpeza podem ser obtidas pelo telefone 3408-6700.

Foto: Mauro Abreu

terça-feira, 3 de abril de 2018

Mutirão de Limpeza recolhe 736 toneladas; Nóbrega e centro serão atendidos esta semana

Distrito e bairros adjacentes serão atendidos nos dias 06 e 07 de abril; na região central e área do comércio, coleta acontece na manhã do dia 07
Nesta sexta-feira (06) e sábado (07) a população de Padre Nóbrega (área do distrito) e dos bairros adjacentes, incluindo o Residencial Maracá, Montana e Trieste Cavichioli, será atendida pelo Mutirão de Limpeza 2018, iniciativa da Prefeitura de Marília, para o combate ao Aedes Aegypti e outras ameças à saúde. No sábado a coleta também acontece na região central de Marília, especificamente na área comercial. No total, já foram removidos 736 toneladas de inservíveis da cidade.

A força-tarefa que envolve as secretarias de Meio Ambiente/Limpeza Pública, Saúde, Obras e outras pastas e autarquias começou no dia 15 de março e cumpriu o primeiro cronograma até o último dia 29. Foi a primeira ação de 2018, que deverá ter ainda uma segunda campanha, no próximo semestre, em parceria com uma emissora de TV.

Foram recolhidas 226 toneladas de inservíveis na zona sul da cidade. Já na zona leste, foram 134 toneladas. Os resultados na região oeste e norte somaram mais 376 mil quilos, totalizando 736 toneladas de resíduos que poderiam ter virado criadouros do mosquito Aedes Aegypti. 

COMO PARTICIPAR

A população deve participar do mutirão colocando em frente às casas móveis velhos, latas, garrafas, objetos de plástico e madeira, além de outros materiais que possam acumular água e favorecer a reprodução do mosquito Aedes Aegypti.


O mutirão não recolhe galhos, entulhos de construção, resíduos que provém de podas e jardinagem e materiais orgânicos em geral. Para estes objetos, é necessário o serviço de caçamba ou o uso da coleta domiciliar de rotina, conforme o tipo de material.

A expectativa do secretário de Meio Ambiente e Limpeza Pública, Vanderlei Dolce, é que seja retirado grande volume em Nóbrega e adjacências. “É uma região em expansão, com muitos moradores e extremamente importante do ponto de vista urbano. Os serviços públicos precisam chegar a essa população, com qualidade”, disse.


CENTRO

Bairros centrais como Alto Cafezal, Cascata e Barbosa, por exemplo, já foram atendidos pelo mutirão nas respectivas regiões que estão mais próximas. Portanto, na etapa Centro a força-tarefa de limpeza estará focada nas ruas comerciais.


No sábado (07), os caminhões vão circular no quadrante formado pela Avenida Rio Branco /Joaquim de Abreu Sampaio Vida (sentido sul-norte) e entre as ruas Pedro de Toledo/Avenida Santo Antônio (sentido leste-oeste). A coleta acontece até às 12h30.

Mais informações sobre o Mutirão de Limpeza podem ser obtidas pelo telefone 3408-6700.

Texto Carlos Rodrigues
Foto: Mauro Abreu

quinta-feira, 29 de março de 2018

Abordagem a acumuladores é tema de encontro da Saúde

Secretaria da Saúde busca abordagem técnica, humanizada, intersetorial, respeitando o indivíduo e o ambiente físico e social em que ele vive
 Objetos guardados por muitos anos, em grande quantidade, sem condições de uso, dominando os espaços das pessoas e em condições inadequadas de higiene. São evidências de um mal silencioso que acontece dentro dos lares, mas tem repercussão na saúde pública. Por isso, a Secretaria Municipal da Saúde de Marília realizou um encontro entre profissionais para discutir as melhores práticas e garantir a saúde física e mental dos acumuladores e familiares.

A oficina, com cerca de 150 participantes, reuniu profissionais de psicologia, enfermagem, medicina, veterinária, supervisores e agentes comunitários de Saúde, técnicos da Divisão de Zoonoses e vigilâncias (Sanitária, Epidemiológica e de Saúde do Trabalhador), além das equipes do Nasf (Núcleo de Apoio a Saúde da Família).

Reprodução Internet: problema existe independente de classe socioeconômica

A proposta surgiu com o aumento da demanda, observada pelos próprios profissionais. Nos territórios de praticamente todas as unidades de saúde, há registros de acumuladores que colocam em risco a própria segurança, de familiares e vizinhos, envolvendo inclusive a esfera jurídica.

Os profissionais de Marília receberam a secretária municipal da Saúde de Quintana, Andréia Lopes Pereira, a equipe do Nasf e a psicóloga da Secretaria de Desenvolvimento Social daquela localidade. Resguardada a proporção dos municípios, a cidade vizinha tem experiências de sucesso, em função da abordagem assertiva e grande participação do Nasf e comunidade.

“A prática de acumular, na maioria das vezes, é um pedido de socorro. É necessário entender os tipos de acumuladores, para definir a melhor abordagem e provocar a própria pessoa para que ela compreenda que aquele ambiente não está adequado para ela, nem para as pessoas que ela ama e sua comunidade. Nesse processo, vínculos familiares e sociais podem ser reconstruídos. Essa será a maior conquista”, afirma Simone Alves Cotrim Moreira, supervisora do Programa de Saúde Mental.

Carlos Henrique Pereira de Andrade, do Nasf de Quintana: experiência exitosa a partir da articulação entre os setores
Estudos já identificaram pelo menos três tipos de acumuladores: patológicos, comerciais e culturais. Andréia lembra que, ao entrevistar pessoas que acumulam compulsivamente, é comum observar que a maior parte dos objetos reflete perdas, inseguranças, medos, traumas do passado e distorções da realidade. 

Existem ainda “pretextos”, aos quais geralmente estas pessoas recorrem para justificar a atitude. Por isso, é importante a participação de um familiar ou pessoa próxima, para o reconhecimento do apego excessivo.

APEGO A ANIMAIS

Entre os casos atualmente atendidos pela Saúde em Marília estão alguns relacionados a acumuladores de animais. São pessoas que chegam a ter mais de 100 cães ou gatos, vivendo em condições absolutamente inadequadas. 

Moradores insensíveis a esse problema, estimulam e até soltam animais nas casas de acumuladores, ampliando o problema. A abordagem é feita mediante um plano de cuidado da Unidade de Saúde, que inclui atenção à saúde física e mental. A resistência pode ser grande e, infelizmente, em muitos casos, a família é omissa.

“É muito importante que as pessoas não estimulem esse comportamento. Porque, na imensa maioria das vezes, quem estimula o acúmulo de animais não apoia e não tem nenhum vínculo social com esse morador. Dessa forma, o estímulo contribui para precarizar ainda mais a situação”, alerta Simone.

A secretária Kátia Ferraz Santana afirma que, por meio dos Nasf e das unidades de saúde, bem como zoonoses, programa de Saúde Mental, atenção básica e vigilâncias (epidemiológica, sanitária e do trabalhador), a pasta está atenta a esta questão. A população pode e deve participar, porém é preciso compreender a complexidade. 

“É um problema comum a países desenvolvidos. No mundo todo isso acontece, porque reflete condições da natureza humana. Enquanto Poder Público, temos que intervir e cuidar da saúde dos acumulares. Mas isso precisa ser feito com abordagem técnica, humanizada e intersetorial, respeitando o indivíduo e o ambiente físico e social em que ele vive”, disse a secretária Kátia.

Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Júlio César de Carlis