Quem recebe benefício precisa cumprir condicionalidades, como pesagem e vacinas das crianças, além de pré-natal
Termina neste sábado (25) o plantão da Saúde específico para atendimento aos moradores dos bairros Maracá e Montana, beneficiados pelo Programa Bolsa Família. Ônibus da Saúde estará no antigo escritório da Construtora Pacaembu, das 08h às 16h. É necessário apresentar o Cartão Nacional do SUS (CNS), Cartão do Benefício, Carteira de Vacinação e Comprovante de Residência.
A iniciativa é da Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde. O plantão teve início no sábado da semana anterior (dia 18). É uma oportunidade para que sejam checadas e cumpridas as condicionalidades do programa.
O objetivo é facilitar o acesso dos moradores do Montana e Maracá. Quem mora em Padre Nóbrega ou no bairro Trieste Cavichioli, pode procurar a USF Nóbrega.
As condições para permanecer no Bolsa Família incluem compromisso das famílias nas áreas de Educação e Desenvolvimento Social. No caso da saúde, é preciso manter a caderneta de vacinação em dia, acompanhamento de peso das crianças e pré-natal das gestantes.
Estes atendimentos são feitos regularmente, mas a demanda aumenta com a aproximação do fim do ano. A Secretaria Municipal da Saúde determinou, entre os dias 01º e 24 de novembro, o reforço no acolhimento para pesagem, medição e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento das crianças com até sete anos. Avisos foram afixados em todas as unidades.
Quem perdeu o prazo, deve procurar com urgência a unidade de saúde mais perto de casa, já na segunda-feira (27). No caso de descumprimento, o programa Bolsa Família aplica efeitos gradativos, começando com uma advertência, que não afeta o recebimento do benefício.
Quando o descumprimento se repete em um período de até seis meses, há o bloqueio, que impede que as famílias recebam o benefício por um mês. Quando há esse tipo de sanção, o valor pode ser sacado depois. Se, após o bloqueio, houver novo descumprimento em até seis meses, o benefício fica suspenso por dois meses, sem possibilidade de a família reaver essas parcelas. O efeito mais grave é o cancelamento do benefício.
Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Divulgação
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