Unidades de saúde, escolas e Cras trabalham em parceria; mosquito é tema de paródia, de teatro e jogos com crianças
Dezenas de atividades estão sendo realizadas simultaneamente na cidade, nas escolas, unidades de saúde e unidades da assistência social. As linguagens são diversas, incluindo teatro, paródia, palestras, roda de conversa e flashmob em locais públicos.
As ações fazem parte da “Semana Nacional de Mobilização dos setores da Educação, Assistência Social e Saúde para o combate ao Aedes aegypti”. Marília também participa da Operação Cidade Limpa, em parceira com a TV TEM.
CRIATIVIDADE
Em Lácio, caminhada com carro de som reuniu cerca de 250 crianças, profissionais de saúde e de educação. Na UBS Nova Marília, usuários foram surpreendidos por uma esquete seguida de paródia, apresentada na sala de espera, com direito a roteiro, figurino e música.
Já no Cascata, a escola estadual Bento de Abreu Filho recebe um teatro, apresentação de paródia e distribuição de material informativo sobre o combate ao Aedes. O Toffoli levou “mosquitóforo”, personagens e muita animação para a comunidade “Eurípedes Barsanulfo”.
Também com o foco nas crianças, multiplicadoras de informação, a USF Marajó fez uma ação na Emef Nicácia Garcia Gil, com a iniciativa do “Dia do Agente Mirim”.
EMPENHO
Durante o lançamento das ações, pelo prefeito Daniel Alonso, na segunda-feira (23), o chefe do executivo destacou os investimentos feitos pelo município na área. A cidade está realizando concurso com vagas para Supervisor de Saúde e Agentes de Controle de Endemias.
O município também contratou empresa especializada em nebulização e ações de combate a vetores, para reforçar as ações na temporada em que o risco de transmissão tende a ser maior (outubro/abril). A cidade também adquiriu veículos para a Vigilância Epidemiológica e a Divisão de Zoonoses.
Outra ação relevante foi a assinatura de convênio com a Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), para a intensificação com trabalho dos agentes aos sábados, mediante remuneração para a atividade paga pelo Estado.
CURVA EPIDEMIOLÓGICA
Em todo o Estado, explica a supervisora de Vigilância Epidemiológica de Marília, Alessandra Arrigoni Mosquini, há alerta para possível aumento no número de casos de dengue entre 2017 e 2018. A preocupação dos especialistas é com os ciclo da doença (a cada dois ou três anos) que tende a mudar e apresentar pico.
“Para reduzir estes riscos, temos que evitar que o mosquito nasça. A ação de limpeza pública, acompanhada de Educação em Saúde e visitas domiciliares, reduzem significativamente o risco de uma epidemia. Além da dengue, temos que lembrar das outras doenças, que podem ter transmissão intensa no país. Por isso a importância de que todos colaborem”, disse Alessandra.
Texto: Carlos Rodrigues
Fotos: Divulgação
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